Pequeno friso com motivos etnográficos ligados à faina da pesca e à fauna marinha. Rematavam o balcão da janela de um restaurante de uma das ruas pedonais de Aveiro.
Espaço pensado para armazenar e divulgar as fotografias dos azulejos que vou encontrando por este país fora. Aqui terão cabimento os azulejos de todas as épocas.Várias etiquetas serão criadas para facilitar eventuais pesquisas.Os títulos dos posts terão uma lógica informativa sobre a localização geográfica dos azulejos. Todas as fotografias serão da minha autoria. Caso isto não se verifique, farei a devida referência ao seu autor.
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quarta-feira, 23 de julho de 2014
sexta-feira, 18 de julho de 2014
Faro (2)
Barra decorada com fitas e crisântemos que se distribui por todo o remate da fachada, ao nível do primeiro andar.
Lamento não ter feito uma fotografia apanhando todo o conjunto. Já não me recordo de qual seria a sequência destas barra e estou curiosa quanto à posição da grinalda neste conjunto.
Local:
Faro, Portugal
quinta-feira, 17 de julho de 2014
Rua do Souto - Braga
Azulejos numa rua
bracarense de origem medieval. Foi mandada abrir pelo arcebispo D. Diogo de Sousa e é hoje uma rua exclusivamente pedonal. É uma das artérias mais
comerciais de Braga, apesar das boas e emblemáticas casas de comércio
tradicional que ali existiam há muito terem desaparecido.
Estes azulejos, pelas caraterísticas da pintura parecem-me ser um trabalho dos finais do século XIX ou início do século XX.
Fiquei entusiasmada quando reparei que os azulejos da faixa são muito parecidos com estes, que mostrou o Fábio e que ele designou por "coluna e fita".
Aqui está um grande plano da faixa. As diferenças entre estes e os do Fábio são os pequenos motivos vegetalistas que se enroscam na coluna e a fita cuidadosamente rematada.
quinta-feira, 10 de julho de 2014
Estação Ferroviária da Granja - Vila Nova de Gaia
Algumas fotografias da
fachada principal da estação ferroviária da Granja. Este edifício é
profusamente decorado com azulejos e os que mostro agora são somente, os que
correspondem à parte exterior do primeiro andar da fachada.
Trabalho datado de 1914 é
uma produção da fábrica da Fonte Nova (Aveiro). A decoração destes frisos e painéis, com elementos inspirados na
natureza obedece à estética Arte Nova. Segundo António José de Barros e Isabel Almasqué,
a fábrica da Fonte Nova criou um estilo muito próprio, não só pelos motivos
vegetalistas que usou (lírios roxos em fundo amarelo), mas também pelas cores
que utilizou, predominando o verde, roxo, amarelo e rosa. Neste medalhão é visível
a predominância das cores referidas por aqueles autores.
Os lírios roxos sobre
fundo amarelo aparecem numa composição abaixo das duas portas laterais.
Ainda dentro da estética
Arte Nova, uma alegoria ao mar, não o dos pescadores, mas antes ao mar das
elites da burguesia e dos aristocratas, cuja frequência, à época fez da Granja uma praia muito especial. Ainda hoje se podem ver alguns dos belos palacetes construídos pelas famílias abastadas que ali acorriam.
Para terminar mais um belo friso de flores que eu não consigo identificar. Talvez sejam margaridas.
No medalhão aparece a
assinatura do pintor L.Pinto, que eu penso tratar-se de Licínio Pinto, pintor
referido em alguns artigos como tendo trabalhado precisamente na fábrica da
Fonte Nova.Resta-me referir que esta fábrica laborou de 1882 até 1937, data em que foi destruída por um incêndio.
Etiquetas:
Arte Nova,
Estações Ferroviárias,
Fábrica da Fonte Nova - Aveiro,
Granja,
Pintores; L. Pinto,
Vila Nova de Gaia
Local:
Granja, 4410-496, Portugal
quarta-feira, 9 de julho de 2014
Estação Coimbra - B
Painel no muro exterior da estação ferroviária de Coimbra - B ou Estação Velha como também é conhecida.
Publicita a marca de cerâmica Lufapo. Esta marca, a LUFAPO/MASSARELOS, surgiu aquando da compra da fábrica de Massarelos no Porto, por parte da Companhia das Fábricas de Cerâmica Lusitânia.
É um painel de conceção simples, onde a forma de comboio é uma óbvia alusão ao local onde foi aplicado. Aparece ainda referido, o nome das duas cidades, Porto e Coimbra, a fazer lembrar a origem desta marca.
Retirada daqui |
Figueira da Foz (3)
Mais um caso em que a repetição de um só motivo de características minimalistas origina um produto final intrincado e de grande efeito visual.
terça-feira, 8 de julho de 2014
Figueira da Foz (2)
Encontrei este pequeno painel numa ruela da Figueira da Foz e mais uma vez, não pude deixar de me admirar como, com dois simples traços num azulejo, se conseguiu um efeito tão intrincado, bastando para isso, criar uma sequência, alternando a sua posição.
A sequência é muito simples. Orienta-se um canto para a direita e outro para cima,desencontrando-se depois esta orientação na linha seguinte.
Rua D. Gonçalo Pereira - Braga
Fachada integralmente revestida a azulejo, num dos raros casos que conheço aqui pelo Norte onde foram utilizadas duas cores. Esta casa, que já dei a conhecer aqui, fica situada numa rua muito antiga de Braga que já existia na Idade Média. Na segunda metade do século XIX, esta rua sofreu grandes obras de requalificação, que lhe alterou completamente a aparência de origem medieval.
A combinação dos azulejos cor de rosa e castanho é muito graciosa mas, sem dúvida, que é o friso em estilo Arte Nova, que confere toda a beleza ao edifício.
As linhas ondulantes que se enroscam e entrelaçam emoldurando a margarida e a pomba são bem significativas do estilo do período Arte Nova.
Estas linhas serpentadas são conhecidas como “linhas em chicote” e a origem desta designação está na analogia estabelecida entre o trabalho de tapeçaria de Hermann Obrist, Cyclamen, e as correias dum chicote. Hermann Obrist foi um escultor suíço que integrou o movimento Arte Nova e que, para além da escultura se destacou também noutros campos da arte.
Cyclamen (1892) |
terça-feira, 1 de julho de 2014
Tenões - Estação do elevador do Bom Jesus
Painel que muito discretamente, como convém, sugere a compra de lembranças do Santuário do Bom Jesus. Aqui já mostrei os azulejos da Casa das Estampas.
Fabrico da C. Lusitânea - Lisboa. Não sei a que período corresponde esta designação.
Fabrico da C. Lusitânea - Lisboa. Não sei a que período corresponde esta designação.
Faro (1)
Frisos de azulejos que fui fotografando
aleatoriamente em Faro, quando ainda não me passava pela cabeça criar este
blog. Quando os fotografei, era ainda movida exclusivamente pelo prazer
da fotografia em si e claro, o facto de se tratar de um tema do meu profundo
agrado. Com o passar do tempo compreendi que os azulejos não podem, ou não
devem ser observados isoladamente. Essa descontextualização não permite mostrar
o azulejo na plenitude do efeito que causa nos tão diferentes locais
em que é aplicado. Como se compreende, este conjunto de fotos que agora
mostro pertencem a essa fase. Mesmo assim, não resisto em mostrá-los.
Avenida da República - Faro
Estas fotografias foram tirada há uns três anos. Será que esta casa ainda se mantém de pé?
A fachada de gosto um bocado exuberante é revestida com azulejos de decoração diferente,mas ambas a fazerem lembrar rendas.
A fachada de gosto um bocado exuberante é revestida com azulejos de decoração diferente,mas ambas a fazerem lembrar rendas.
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