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terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Rua dos Mártires da Pátria - Porto

Nesta rua do Porto, cujo topónimo nos remete para o triste episódio da guerra civil portuguesa que opôs absolutistas e liberais, homenageia-se doze homens fieis a D. Pedro IV que foram enforcados e decapitados por ordem do tribunal Miguelista. A cidade do Porto presta tributo a estes homens, os Mártires da Pátria, não só nesta toponímia, mas também guardando os seus restos mortais num mausoléu do cemitério do Prado do Repouso.

Mausoléu dos Mártires da Pátria. Fotografia de Ruy F. de Brito e Cunha, 2008 retirada daqui

Foi nesta mesma rua, mas  já muito próximo do Jardim da Republica, que encontrei este interessante exemplo azulejar que anuncia, que ali, naquele edifício, funciona a Associação dos Albergues Nocturnos do Porto, uma instituição fundada em 1881, pelo então rei de Portugal D. Luiz I que tem como missão principal, providenciar alojamento, alimentação e cuidados de higiene a todas as pessoas carenciadas que o solicitem, com o fim último de ajudar  à reintegração social destas mesmas pessoas.
Quem quiser saber mais sobre esta meritória instituição pode consultar o seu sitio

As letras que compõem a  sóbria faixa de azulejos parecem-me claramente inspirada nas tendências da Art Déco. Já os remates da cartela com os seus elementos vegetalistas podem levantar duvidas quanto a esta classificação. Mas se  atendermos  a que no inicio deste movimento havia ainda bastantes influências da Arte Nova, então, talvez,  não seja assim tão descabida esta minha opinião.
Os azulejos, neste post, acabaram por não ter o protagonismo que era suposto terem num blogue dedicado à azulejaria, mas é aqui, que reside o encanto de cada  pesquisa que se faz. Certos temas, como por exemplo o dos azulejos  são tão vastos e transversais que acabamos por "tropeçar"  noutros assuntos que nos desviam do objeto inicial do estudo, neste caso, a  história da própria cidade ou do do país.



quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Fortaleza de São Miguel - Luanda - Angola


Hoje um post muito especial para mim, cidadã portuguesa, angolana de nascimento. Nem mais nem menos do que um conjunto de fotografias dos painéis de azulejos que revestem as paredes da casamata  da fortaleza de Luanda. São painéis do século XX (anos 30) da fábrica de Santana, restaurados nos primeiros anos deste nosso século XXI pelo Atelier Escola Antiga e representam acontecimentos e motivos relacionados com a história, fauna e flora de Angola.
Foto retirada daqui
Vista geral da casamata e dos  painéis de azulejos tema deste post (foto daqui)
Com uma vista aérea da fortaleza de São Miguel de Luanda e uma visão geral da sua casamata deixo-vos o convite através do link abaixo, para uma visita a este monumental conjunto da azulejaria portuguesa.














sexta-feira, 24 de junho de 2016

terça-feira, 21 de junho de 2016

Rua Homem Cristo Filho ( I) - Aveiro

Uma ruela quase rua com casas em total abandono à mistura com algumas recuperações e novas construções. Ainda assim é  agradável calcorreá-la. Note-se os remendos com azulejos muito idênticos no rés do chão e no primeiro andar. Esta é a primeira casa de um conjunto de três construídas lado a lado. Não me ocorre o termo técnico. Geminadas? 


O conjunto das três casas








Rua Homem Cristo Filho (II) - Aveiro

A mesma rua, a mesma degradação. A casa ao lado da primeira que mostrei. Azulejaria também em verde. Estes parecem ser uma produção mais industrial do os do post anterior.









Rua Homem Cristo Filho (III) - Aveiro

A terceira casa