Esta fachada conjuga de forma harmoniosa, azulejos, ferro e vidro, materiais representativos do movimento
artístico Arte Nova.
Acho curioso o facto, de em alguns destes painéis publicitários, constar
o nome do proprietário, o que evidencia a convicção de que o negócio seria
para toda a vida e com fortes expectativas de que algum dos filhos ou outro
familiar próximo assegurasse a sua continuidade .
Gostei da pequena reportagem. Essa loja foi construída ainda num tempo em que as profissões e os negócios passavam de pais para filhos sem sobressaltos. Por sua vez os filhos casavam com raparigas filhas de gente do mesmo "métier". Era uma época de estabilidade familiar e profissional, independente das convulsões políticas.
ResponderEliminarBjos
O Luís tocou num ponto fulcral da atual organização da nossa sociedade. A estabilidade, ou melhor a falta dela. Hoje, muito pouco é válido por muito tempo e o grave é que aceitamos isto como normal. Bem sei que as mudanças são inevitáveis e que longe vão os tempos em que se nascia, crescia e morria na mesma terra e que se tinha um emprego para a vida. Pagaremos caro esta política que nos empurra para esta filosofia de desprendimento. Hoje nenhum comerciante inscreve o seu nome num lindo painel de azulejos. É de difícil remoção :)
ResponderEliminarbjs e boa semana