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domingo, 2 de novembro de 2014

Largo do Rossio - Viseu

Também da fábrica Constância este placa toponímica do Largo do Rossio.


Adro da Sé - Viseu


Neste austero mas harmonioso largo, para além do edifício da Sé,  podemos ver um gracioso  cruzeiro do século XVIII, em granito, a igreja da Misericórdia com data provável de construção de 1510 e, contíguo à catedral, o museu Grão Vasco.
Largo da Sé


 Foi  numa das paredes exteriores do museu que encontrei a placa toponímica em azulejo produzido pela Fábrica Constância em Lisboa. Está assinada pelo pintor Viriato Silva.


sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Salzedas - Tarouca - Viseu

No Mosteiro cisterciense de Santa Maria de  Salzedas, cuja construção se iniciou em 1168, restam ainda alguns azulejos,  nos claustros, na sala do capítulo e em alguns espaços do piso superior. São azulejos, que segundo informação dada no local, datam do século XVIII.
De facto,os elementos decorativos e a técnica utilizada neste painel correspondem ao descrito na Cronologia do azulejo em Potugal (MNA), no que se refere aos finais do século XVII, início do século VXIII; ou seja, as albarradas, os azulejos de "figura avulsa", grandes paineis a azul e branco,  pincelada por aguadas etc.
Quando vi este painel surpreendi-me com a existência dos azulejos de "figura avulsa" na sua  composição. Nunca os tinha visto serem utilizados desta forma, como preenchimento do espaço adjacente ao motivo principal.

Pormenor da barra 
Os pássaros que ladeiam a jarra de flores
As trê fotografias que se seguem mostram alguns dos poucos azulejos de figura avulsa que restam neste painel



Por todas as paredes do claustro se podem ver fragmentos de painéis que deixam adivinhar que seriam todos muito idênticos.
 Para o próximo post ficam os azulejod da sala do capítulo e dos silhares no primeiro piso.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Guimarães

Encontrei em Guimarães este resto do revestimento de uma fachada. Talvez fossem demasiado exuberantes como revestimento total de fachada. Assim, a espreitarem a medo de dentro do robusto granito são muito bonitos. Os segundos elementos da decoração central fazem lembrar pequenos vasos de manjericos. Uma graça.



quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Sesimbra

Quando há dois ou três anos tive oportunidade de rever Sesimbra após um considerável interregno de duas décadas, ainda  não me tinha apercebido de como é importante apreciarmos os azulejos em toda a sua envolvência  arquitetónica. Assim, considero que a coleção que mostro hoje está truncada da sua essência o que lamento, pois o mais certo é não voltar tão depressa a Sesimbra para poder reparar o erro. Mesmo assim, mostro-os, pois são muito bonitos e é uma pena ficarem aqui escondidos.














Tenho a perceção de que a utilização frequente de azulejos assim tão coloridos quanto estes, não é tão habitual cá pelo Norte. Um caso a investigar. Quem sabe.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Aveiro


Pequeno friso  com motivos etnográficos ligados à faina da pesca e à fauna marinha. Rematavam o balcão da janela de um restaurante de uma das ruas pedonais de Aveiro.








sexta-feira, 18 de julho de 2014

Faro (2)

Barra decorada com fitas e crisântemos que se distribui por todo o remate da fachada, ao nível do primeiro andar.
Lamento não ter feito uma fotografia apanhando todo o conjunto. Já não me recordo de qual seria a sequência destas barra e estou curiosa quanto à posição da grinalda neste conjunto.



quinta-feira, 17 de julho de 2014

Rua do Souto - Braga


Azulejos  numa rua bracarense de origem medieval. Foi mandada abrir pelo arcebispo D. Diogo de Sousa e é hoje uma rua exclusivamente pedonal. É uma das artérias mais comerciais de Braga, apesar das boas e emblemáticas casas de comércio tradicional que ali existiam há muito terem desaparecido.


Estes azulejos, pelas caraterísticas da pintura parecem-me ser um trabalho dos finais do século XIX ou início do século XX.





Fiquei entusiasmada quando reparei que os azulejos da faixa são muito parecidos com estes, que mostrou o Fábio e que ele designou por "coluna e fita".

Aqui está um grande plano da faixa. As diferenças entre estes e os do Fábio são os pequenos motivos vegetalistas que se enroscam na coluna e a fita cuidadosamente rematada.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Estação Ferroviária da Granja - Vila Nova de Gaia

Algumas fotografias da fachada principal da estação ferroviária da Granja. Este edifício é profusamente decorado com azulejos e os que mostro agora são somente, os que correspondem à parte exterior do primeiro andar da fachada.
Trabalho datado de 1914 é uma produção da fábrica da Fonte Nova (Aveiro). A decoração destes frisos e painéis, com elementos inspirados na natureza obedece à estética Arte Nova. Segundo António José de Barros e Isabel Almasqué, a fábrica da Fonte Nova criou um estilo muito próprio, não só pelos motivos vegetalistas que usou (lírios roxos em fundo amarelo), mas também pelas cores que utilizou, predominando o verde, roxo, amarelo e rosa. Neste medalhão é visível a predominância das cores referidas por aqueles autores.

Os lírios roxos sobre fundo amarelo aparecem numa composição abaixo das duas portas laterais.

Ainda dentro da estética Arte Nova, uma alegoria ao mar, não o dos pescadores, mas antes ao mar das elites da burguesia e dos aristocratas, cuja frequência, à época fez da Granja uma praia muito especial. Ainda hoje se podem ver alguns dos belos palacetes construídos pelas famílias abastadas que ali acorriam.

Para terminar mais um belo friso de flores que eu não consigo identificar. Talvez sejam margaridas.
No medalhão aparece a assinatura do pintor L.Pinto, que eu penso tratar-se de Licínio Pinto, pintor referido em alguns artigos como tendo trabalhado precisamente na fábrica da Fonte Nova.Resta-me referir que esta fábrica laborou de 1882 até 1937, data em que foi destruída por um incêndio.