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sábado, 10 de maio de 2014

Santuário do Bom Jesus do Monte - Tenões - Braga

A Casa das Estampas, loja de artigos relacionados com o Santuário está integrada no conjunto arquitetónico do Bom Jesus do Monte, ex-libris da cidade de  Braga. Grande centro de romagem desde tempos recuados, o Santuário foi sendo construído ao longo dos séculos, tendo sido no século XVIII, em pleno período barroco, que se dá o grande incremento da sua construção. 


Estes azulejos são já do século XX e da fábrica Constancia







6 comentários:

  1. Ainda não conhecia este teu espaço! Que excelente ideia :)

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    1. Olá koklicô
      Bem vinda:) Este espaço é muito recente e vai também de encontro a um dos teus gostos, que afinal é o de muita gente... de bom gosto:)
      Beijinhos e continua a espreitar o que vou pondo por aqui.

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  2. Maria Paula, estas suas fotografias são fabulosas.
    Bons enquadramentos, motivos bem visíveis, apontamentos de pormenor, enfim, um prazer visitar este seu espaço.
    E ver as identificações dos azulejos é fantástico, pois não há que enganar.
    Gosto muito do que aqui vai mostrando.
    Outros organismos, que recebem dinheiro para fazer este seu trabalho, não conseguem passar de um estado embrionário descritivo .... descrevem, descrevem ... descrevem, mas não apresentam respostas, datas, caminhos, ou sequer relacionam a partir de semelhanças, enfim, é a Maria Paula aqui, o Fábio no Brasil a quem cabe fazer este tipo de trabalho, que tão útil é no estudo deste material e na sua classificação, como património de um povo, que afinal também o é.
    Passo a vida a procurar estes tipo de informação na net, pois tenho coisas que necessitam classificação, e vou ter sempre ao blog do Fábio!
    A partir de agora, com certeza a Google vai também encaminhar-me para este seu espaço, e em boa hora o fará.
    Os parabéns pelo que aqui colocou e oxalá não se canse, pois é um encanto para o espírito ver estas coisas.
    Um agradecimento pela sua iniciativa

    Manel

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    1. Muito obrigada Manel, pelas suas palavras.São um incentivo, acredite. Quanto mais vou olhando para os nossos azulejos, mais me convenço de que são únicos, ou,para evitar qualquer tipo de fundamentalismo direi antes que são muito especiais. É evidente também o abandono a que este nosso rico património está votado! Pergunto-me, por vezes, qual a entidade a alertar para certos casos gritantes, como o caso de um painel publicitário às máquinas de costura Oliva, que não sei se não ruirá juntamente com o prédio onde se encontra exposto há uma série de décadas. Nestas minhas andanças pelo registo fotográfico dos azulejos, tenho verificado com mágoa, que basta um curto espaço de tempo para que muitos azulejos, por vezes paineis belíssimos desaparecem! Uma tristeza!

      O trabalho do Fábio é notável e seria muito pretensiosismo da minha parte tentar equiparar esta minha recolha à pesquisa levada a cabo por ele. Mas, seja como fôr, não escondo a pretensão de ser útil com a informação que vou recolhendo; daí, gostar de enriquecer os posts com algumas notas muito sucintas que poderão dar pistas a eventuais interessados.
      Um bom fim de semana que já nos vai acenando :)

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  3. Maria Paula

    Concordo com o Manel. Este levantamento que se propôs iniciar, de forma despretensiosa, mas sempre com boas imagens vai ser útil, sobretudo à medida que for crescendo. Além disso, procura sempre fotografar as marcas de fabrico, o que é muito boa ideia.

    Há várias entidades com responsabilidades no património. Em primeiro lugar as autarquias e depois a Direcção-Geral do Património Cultural. Também pode escrever para o SOS Azulejo, para ver se eles fazem coisas mais úteis do que me chatearem no blog.

    Bjos e continue

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  4. Obrigada Luís. A sua opinião, tal como a dos meus outros comentadores é muito importante para mim, pois ajudam-me a perceber se estou de alguma forma a ser útil, num campo que me fascina completamente e que ainda hoje não percebo como é que, quem detém responsabilidades na área da divulgação e preservação do nosso património artístico e cultural, não consegue fazer do azulejo um ícone inequívoco da nossa identidade. Soube há pouco tempo do caso de uma senhora, creio que Bósnia, que em viagem de negócios ao Porto queria um roteiro sobre os azulejos portuenses. Não havia. Valeu-lhe um colega de cá, felizmente tripeiro de gema, que, nunca tendo parado um bocado para pensar em tal coisa, se prontificou a acompanhá-la pelas locais e ruas, seguindo as sugestões que a sua mulher lhe recolheu. Chegou ao fim do seu périplo admirado e chocado por ele próprio, ali nado e criado, nunca se ter apercebido da beleza e riqueza deste património ali tão ao alcance de todos e não menos importante, gratuito. Defendo, que a história da nossa azulejaria devia integrar o programa de alguma disciplina do ensino básico, talvez, das que estão relacionadas com as expressões. Afinal, temos azulejos de norte a sul de Portugal e utilizados nas mais diversas situações.

    Sobre o painel da Oliva enviei um mail para Câmara de S. João da Madeira. Tenho a convicção de que serão mais sensíveis a esta questão. Para a autarquia do Porto, ou para qualquer outra instituição a um nível ainda mais exo, seria mais um alerta que iria parar aos arquivados.
    Beijos e obrigada :)

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