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terça-feira, 1 de julho de 2014

Faro (1)

Frisos de azulejos que fui fotografando aleatoriamente em Faro, quando ainda não me passava pela cabeça criar este blog. Quando os fotografei, era ainda  movida exclusivamente pelo prazer da fotografia em si e claro, o facto de se tratar de um tema do meu profundo agrado. Com o passar do tempo compreendi que os azulejos não podem, ou não devem ser observados isoladamente. Essa descontextualização não permite mostrar o azulejo na plenitude do  efeito que causa nos tão diferentes  locais em que é aplicado. Como se compreende, este conjunto de fotos que agora mostro pertencem a essa fase. Mesmo assim, não resisto em mostrá-los.










4 comentários:

  1. Como ficam fantásticos estes frisos de azulejo no gosto Arte Nova! Não sabia era que continuavam fantásticos quando obedecem ao "Art Déco".
    Está a postar um conjunto fantástico da nossa azulejaria, bem típica de uma época.
    Mesmo frente às minhas janelas da casa vejo todos os dias estes frisos azulejares e considero-os sempre um mimo da nossa arte ao serviço da arquitetura
    Manel

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  2. Caro Manel
    Estes frisos de azulejos são o remate ideal para platibandas, janelas e vãos das portas. Em certos trabalhos tenho dificuldade em identificar a tal fase transitória entre a Arte Nova e a Art Déco. Mas, obedeçam a uma ou outra tendência, a verdade é que são encantadores.Sabe que cada vez mais nutro uma simpatia enorme por estes azulejos a que eu chamo "anónimos", pois, são ignorados por quem os deveria proteger, divulgar e valorizar.Talvez seja difícil ser de outra maneira num país, onde o azulejo para além de omnipresente é tão variado.São poucos os casos, em que os encontro repetidos!
    Uma boa semana

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  3. Belos azulejos e boas fotografias. O friso da última foto pareceu-me bastante raro, ou será que só agora por causa do seu blog é que reparei nele?

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  4. Luís, desculpe a demora, não vi este comentário :(
    É raro o motivo da última foto. Não conhecia nada no género, nem nunca mais vi nada semelhante. As cores garridas e o ar naturalista destas flores fazem-me lembrar muito os "meus" panos do Congo. :)
    Bjs

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